Beto Richa afirma sofrer as consequências do ataque de 29 de abril. Diz o governador, após quase duas semanas de profunda reflexão, estar triste com o desdobramento dos acontecimentos, quando tornou-se o inímigo número um da educação, do serviço público e da vida alheia. Imaginava talvez que todos apoiariam seu ataque a professores e servidores e a “mudança” da Paranaprevidência, como se a população paranaense fosse subserviente & tacanha igual sua base de apoio na Assembleia.
Obviamente essa atitude do governador do Paraná de se posicionar como o coitado, o perseguido, o mal compreendido, visa tentar apagar o incêndio que corrói sua popularidade. São “lágrimas de crocodilo” de alguém cuja carreira política, tomara, seja marcada para sempre por sua truculência, arrogância e insensibilidade.
Tadinho do Beto, né? Uma pessoa tão cristã, aberta e acessível… lembra até o Roberto Carlos, dirão alguns. E é verdade. Os fãs do Robertão que me perdoem, ou não, mas assim como o discurso de Beto Richa é discutível, esse negócio de o “rei” perseguir autores cujos livros trazem verdades inconvenientes, retirar da internet letras de suas músicas e se pendurar num contrato de exclusividade com a Globo pôem em dúvida todas aquelas canções que tratam de fè & amor & liberdade.
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