“Fora, Beto Richa!” e “Fora, Francischini!” foram as duas principais palavras de ordem nas manifestações que reuniram na manhã desta terça-feira (5), em Curitiba, 25 mil pessoas contra o massacre do último dia 29 de março.
A passeata exigia a renúncia do governador Beto Richa (PSDB) e a exoneração do secretário da Segurança, Fernando Francischini (SDD), apontados como principais responsáveis pela violência contra o magistério.
A troca do secretário da Educação, Fernando Xavier, e do comandante geral da Polícia Militar, coronel César Kogut, conforme informou em primeira mão o Blog do Esmael, não arrefeceram os ânimos dos manifestantes.
À tarde, na Vila Capanema, educadores decidiram em assembleia manter a greve que hoje completou 11 dias. O movimento foi retomado no último dia 25, em Londrina. Ao todo, a categoria já está parada há 40 dias.
Professores e funcionários de escolas resolveram continuar a greve porque não houve acordo com o índice da data-base. Além disso, a categoria exige a saída do governador e do secretário da Segurança, bem como a anulação da votação que confiscou a poupança previdenciária dos servidores públicos.
Os educadores também decidiram retomar o acampamento nas regiões. Na capital, as barracas serão armadas na Praça 29 de Abril — a antiga Praça Nossa Senhora da Salete — no Centro Cívico.
Como se vê, o impasse continua…
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