Me ofereceram dinheiro para assumir a culpa pela morte de JK, conta motorista — CartaCapital:
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Morte violenta de jovens provoca perda de mais de dois anos na expectativa de vida em alguns estados
Agência Brasil
Morte violenta de jovens provoca perda de mais de dois anos na expectativa de vida em alguns estados
Friday, July 12, 2013, 2:39 pm
BRASIL
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A morte violenta de milhares de jovens a cada ano no país provoca redução da expectativa de vida em todos os estados, revela estudo divulgado hoje (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em alguns estados, como Alagoas e Espírito Santo, a expectativa de vida dos homens diminui mais de dois anos por causa de homicídios, acidentes e suicídios de pessoas entre 15 e 29 anos.
De acordo com o Ipea, os homens de Alagoas têm perda de 2,62 anos em sua expectativa de vida e os do Espírito Santo, de 2,14 anos. Outros nove estados têm redução de mais de 1,5 ano na esperança de vida por causa da violência na juventude: Bahia (1,81 ano), Amapá (1,74), Pará (1,73), Paraíba (1,69), Paraná (1,68), Pernambuco (1,66), Ceará (1,6), Goiás (1,53) e Mato Grosso (1,51).
Apenas três estados têm perda estimada menor do que um ano: São Paulo (0,78), Acre (0,95) e Santa Catarina (0,98). Os homens do Rio de Janeiro têm perda é de 1,32 ano e o Distrito Federal, de 1,42. O estudo do Ipea também tenta contabilizar, por meio de um modelo econômico complexo, o “valor da vida”.
Conforme o cálculo do Ipea, as mortes violentas de jovens no país causam perda de bem-estar social equivalente a R$ 79 bilhões por ano. O custo equivale a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Segundo o pesquisador do Ipea Daniel Cerqueira, o impacto é diferente em cada estado. Nos estados mais violentos, como Alagoas, o custo das mortes violentas, de R$ 1,7 bilhão, chega a representar 6% do PIB. Em São Paulo, estado que registra a menor taxa de mortes violentas de jovens, o custo, de R$ 14,9 bilhões, representa 1% do PIB.
“A taxa de mortalidade é um custo de bem-estar social. É um custo em termos de dor, sofrimento, perda de produtividade, e representa um grande custo econômico. Só para ter uma dimensão do que representam R$ 79 bilhões, isso é mais do que o orçamento das secretarias de Segurança e de Justiça [ou Administração Penitenciária] de todos os estados”, disse Cerqueira.
Edição: Nádia Franco
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quarta-feira, 22 de maio de 2013
EIS O AMIGO DO MARCOS FELICIANO!
Pastor Marcos é flagrado em conversas ‘picantes’ com fiéis de sua igreja
- Escutas foram autorizadas pela Justiça
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Foto: Divulgação"
O pastor com o uniforme da Secretaria de Administração Penitenciária - Divulgação
RIO - Em escutas autorizadas pela Justiça, que já estão sendo investigadas pela polícia, o pastor Marcos Pereira é flagrado em conversas picantes com fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Em uma das quatro conversas, o pastor, antes de se despedir de uma fiel que falava com ele do celular de seu carro, avisa: "Tô com saudade do seu rabo".
O pastor foi preso no último dia 8 acusado de dois estupros de fiéis. A polícia ainda investiga se o pastor estuprou outras 20 mulheres que moravam na igreja.
Em outro diálogo, uma mulher insinua que "o pastor ia gostar" de uma lingerie que ela usou: "Ontem coloquei um negócio muito legal que o senhor ia amar, eu acho", ela diz. Marcos ri e avisa: "Fica ligada, fica ligada". A mulher tranquiliza o pastor: "Mas era por baixo". Em depoimentos à polícia, vítimas do pastor afirmaram que ele mandava que fiéis fossem a seu gabinete na igreja sem roupas íntimas.
O apartamento na Avenida Atlântica, em Copacabana, onde, segundo vítimas, o pastor realizava orgias com fiéis, também é mencionado em uma das escutas. Na conversa com uma fiel, ele combina a ida dela ao local e diz que ela pode levar outra mulher, "aquela sem vergonha, a Fabiana".
Uma fiel também se oferece para ajudar o pastor a tomar banho: "Vem embora logo", responde ele.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/pastor-marcos-flagrado-em-conversas-picantes-com-fieis-de-sua-igreja-8464508#ixzz2U2wBGWT6
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domingo, 12 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
ASSASSINO E TORTURADOR!
Comissão da Verdade vai ter de enfrentar assassinos da ditadura
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O “espetáculo” de autoritarismo, mitomania e cinismo dado pelo coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra durante seu depoimento à Comissão Nacional da Verdade na sexta-feira, dia 10, foi apenas prévia de uma situação que se espera que tenha sido prevista quando foi pensada a missão de contar ao Brasil e ao mundo o que ocorreu neste País durante a ditadura militar (1964–1985).
Para quem não sabe, Brilhante Ustra, um dos mais violentos torturadores do regime de exceção que se abateu sobre este País durante mais de duas décadas, protagonizou um bate-boca com os membros da Comissão.
O ex-chefe do DOI-Codi de São Paulo entre 1970 e 1974 – período que é considerado o mais macabro daquele regime de viés absolutamente nazista – afirmou que a presidente Dilma Rousseff “militou em organizações terroristas”, que “nunca houve assassinatos” praticados pelo regime, que as organizações de esquerda que resistiram à ditadura “tinham como objetivo implantar a ditadura do proletariado” e “o comunismo”.
Brilhante Ustra, apesar de habeas corpus concedido pela Justiça Federal que lhe garantiu o “direito” de ficar calado, respondeu algumas perguntas por opção. Todavia, fê-lo aos gritos e batendo na mesa. Além disso, fez-se acompanhar de dois outros militares da reserva que juntaram-se a ele quando, fora de si, insultou membros da comissão e a própria presidente da República.
Apesar de estarem surgindo provas testemunhais e materiais dos horrores praticados no Brasil durante aquele período macabro de nossa história e apesar de o País ter sido advertido pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos e até pela ONU por não punir os criminosos da ditadura, a Comissão da Verdade não dará em nada se não houver coragem para enfrentar pessoas que um dia tiveram poder de fazer o que Brilhante Ustra tenta (abafar o caso) e que se acredita que não tenham mais.
O STF – corte que tem um ministro que julga que aquele horror todo foi um “mal necessário” – já deu sua proteção aos Brilhantes Ustras que caminham por aí livres e afrontando as vítimas de suas sessões de tortura como, por exemplo, o vereador de São Paulo Gilberto Natalini (PV), quem, pouco antes do piti de Ustra, disse que foi torturado com requintes de crueldade por ele e que depois foi insultado por seu algoz pretérito.
Note-se que os “jeitinhos” na Justiça – tais como o habeas corpus que garantiu a Brilhante Ustra meio de ir depor na Comissão da Verdade sem responder a questões que deveriam ser respondidas caso fosse realmente inocente – e uma ajudinha da mídia que colaborou para implantar e para sustentar a ditadura se tornarão cada vez mais explícitos conforme for chegando a hora de a onça beber água.
Essa tal hora de a onça beber água será quando os trabalhos da Comissão da Verdade começarem a ser expostos à sociedade, porque Brilhante Ustra e outros como ele terão de encarar suas famílias e amigos após as revelações macabras que virão. Além disso, a comissão deverá expor a atuação criminosa das famílias midiáticas Marinho, Frias e Mesquita, dentre outras.
Quando estiverem chegando ao fim os trabalhos da comissão – o que deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem –, que ela e a própria presidente Dilma não tenham dúvidas: todos os que colaboraram com a ditadura sairão de suas tocas para opor suas mentiras à verdade que se quer apurar e expor ao Brasil e ao mundo.
Além de decisões judiciais, matérias na grande mídia, acusações à presidente da República e sabe-se lá mais o que, haverá que ver até que ponto as Forças Armadas “permitirão” que o que fizeram àquela época seja contado pela Comissão da Verdade ao Brasil e ao mundo. E note-se que nem se está pedindo, ainda, as exigíveis punições a gente como Brilhante Ustra.
***
NAHAS VOLTA AO NOTICIÁRIO POLICIAL
Publicado em 10/05/2013
NAHAS VOLTA
AO NOTICIÁRIO POLICIAL
Baixas, contabilidade, empréstimo … tudo “indevido”, “irregular”. Menos Pinheirinho !
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Saiu no Valor, o PiG cheiroso (*):
MP CULPA NAHAS POR PERDAS DE R$ 125 MI
Por Karin Sato | De São Paulo
O nome do investidor libanês Naji Nahas, que ficou conhecido pela realização de operações especulativas com consequências desastrosas para a bolsa do Rio de Janeiro, voltou à cena. O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs nesta semana uma ação de responsabilidade civil contra Nahas e outros executivos cuja gestão teria levado à liquidação extrajudicial da Companhia Internacional de Seguros (CIS), decretada em 2010, deixando um prejuízo de R$ 125 milhões.
A ação diz que uma comissão de inquérito da Superintendência de Seguros Privados (Susep) descobriu “diversas” decisões e irregularidades que resultaram na derrocada da seguradora. Os responsáveis seriam Naji Nahas, acionista da CIS, os ex-liquidantes Oswaldo Meyer Fleury, Moacyr Menha Junior, Luiz Antônio Alves Corrêa, José Tupy Caldas de Moura e companhias do mesmo conglomerado (Royal Empreendimentos, Taha Administração e Selecta).
O documento do MP cita empréstimos que foram feitos da CSI para empresas do grupo de Nahas que totalizaram mais de R$ 80 milhões, aponta que outros R$ 20 milhões referem-se a baixas indevidas de passivos e que quase R$ 24,7 milhões estariam atrelados à contabilização indevida de ativos.
A Companhia Internacional de Seguros teve a primeira liquidação extrajudicial determinada cerca de dois anos depois da quebra da bolsa de valores do Rio de Janeiro, em 1991, por meio de uma portaria publicada na época pelo Ministério do Estado da Economia, Fazenda e Planejamento.
O nome do investidor libanês Naji Nahas, que ficou conhecido pela realização de operações especulativas com consequências desastrosas para a bolsa do Rio de Janeiro, voltou à cena. O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs nesta semana uma ação de responsabilidade civil contra Nahas e outros executivos cuja gestão teria levado à liquidação extrajudicial da Companhia Internacional de Seguros (CIS), decretada em 2010, deixando um prejuízo de R$ 125 milhões.
A ação diz que uma comissão de inquérito da Superintendência de Seguros Privados (Susep) descobriu “diversas” decisões e irregularidades que resultaram na derrocada da seguradora. Os responsáveis seriam Naji Nahas, acionista da CIS, os ex-liquidantes Oswaldo Meyer Fleury, Moacyr Menha Junior, Luiz Antônio Alves Corrêa, José Tupy Caldas de Moura e companhias do mesmo conglomerado (Royal Empreendimentos, Taha Administração e Selecta).
O documento do MP cita empréstimos que foram feitos da CSI para empresas do grupo de Nahas que totalizaram mais de R$ 80 milhões, aponta que outros R$ 20 milhões referem-se a baixas indevidas de passivos e que quase R$ 24,7 milhões estariam atrelados à contabilização indevida de ativos.
A Companhia Internacional de Seguros teve a primeira liquidação extrajudicial determinada cerca de dois anos depois da quebra da bolsa de valores do Rio de Janeiro, em 1991, por meio de uma portaria publicada na época pelo Ministério do Estado da Economia, Fazenda e Planejamento.
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Como se sabe, Naji Nahas é o grande herói da batalha de Pinheirinho, a que dignificou a Justiça de São Paulo.
Naji Nahas esteve no PF Hilton, na enobrecedora companhia de um imaculado banqueiro.
E honra este ansioso blogueiro como ilustre membro da “Galeria de Honra Daniel Dantas”.
Diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és.
Na aba “Não me calarão” será possível acompanhar as consecutivas vitórias do ansioso blogueiro na Justiça, especialmente a que obteve contra o imaculado banqueiro, num voto que fará parte da História da luta pela liberdade de expressão: o do Ministro Celso de Mello.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Governo brasileiro quer a verdade sobre Jango e Plano Condor
Governo brasileiro quer a verdade sobre Jango e Plano Condor
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Depois das evidências sobre o envenenamento do ex-presidente chileno Eduardo Frei Montalva, em 1982, e das suspeitas sobre outro assassinato bioquímico que pode ter matado o poeta comunista Pablo Neruda, em 1973, logo após a derrubada de Salvador Allende, o governo brasileiro decidiu apoiar, politicamente, a exumação do ex-presidente João Goulart, falecido há 27 anos na Argentina, aparentemente após ingerir uma pílula cuja procedência está sob suspeita. Está provado que o ex-presidente deposto em 1964 esteve na mira no Plano Condor, do qual a ditadura brasileira foi uma peça crucial, e a menos investigada da região até aqui, talvez porque Emilio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel fossem os generais de maior confiança de Henry Kissinger, o verdadeiro fiador da caçada multinacional.
Por meio de uma iniciativa inédita no Brasil, cujos governos civis não quiseram investigar o Plano Condor, a presidenta Dilma Rousseff resolveu tomar a iniciativa no assunto, através de suas principais colaboradoras na área, a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e Rosa Cardoso, que foi sua advogada nos anos da resistência à ditadura e integra hoje a Comissão Nacional da Verdade. A Carta Maior falou com ambas no sábado, dia 4.
Goulart morreu no dia 6 de dezembro de 1976 na província argentina de Corrientes e as primeiras suspeitas sobre a causa do falecimento surgiram no dia 7, quando o regime de Ernesto Geisel autorizou o ingresso do corpo no Brasil sob a condição de que não fosse realizada uma autópsia.
Ministra Maria do Rosário, quais são as probabilidades de se descobrir vestígios tóxicos em um cadáver antigo?
Já se passaram tantos anos que talvez agora a perícia não consiga chegar a uma demonstração conclusiva de que ele foi envenenado. Mas a exumação é só uma parte de nosso trabalho de buscar a verdade sobre o que ocorreu.
Depois de muita investigação da Comissão da Verdade e da família do ex-presidente Goulart, estamos convencidos de que a perseguição que se fez contra ele durante tantos anos demonstra claramente que havia a decisão de ataca-lo da forma mais vil por partes das ditaduras que atuavam associadas. Ele era um alvo dessas ditaduras que estavam associadas na ideia de eliminá-lo.
Se a pesquisa não obtiver resultados isso pode dar argumentos aqueles que boicotam a investigação do passado?
Não creio que seja assim, porque temos informações muito consistentes que nos permitirão seguir outras pistas. Há uma determinação de trabalhar para que este caso seja esclarecido. A presidenta Dilma solicitou a mim e a Comissão da Verdade, que está realizando um trabalho muito importante, que avancemos tudo o que for possível com o caso João Goulart e com todos os outros casos de vítimas do Condor. Estamos investigando há tempo a perseguição que o presidente Goulart sofreu durante seu longo exílio no Uruguai, na Argentina e em outros países. Além de ter sido deposto pelo golpe de 1964, ele foi seguido quase que cotidianamente por agentes brasileiros articulados com os serviços de inteligência dos demais países do Cone Sul. Nós já temos isso muito bem documentado.
A intoxicação de Frei e a exumação de Neruda reforçaram a pista do envenenamento?
As experiências de crimes ocorridos em outros países como o Chile, com estes dois casos que você está citando, nos fazem reforçar nossa pesquisa sobre o que aconteceu com João Goulart. O certo é que houve, em geral, uma perseguição implacável e ataques aos dirigentes e presidentes como foi o caso do próprio presidente Salvador Allende.
A presidenta Dilma viajará este ano a Washington. Ela pedirá que Obama libere documentos secretos?
Temos buscado e obtido muitos documentos e acreditamos que sempre deve haver colaboração entre nações democráticas. A entrevista concedida por Maria do Rosário à Carta Maior já é, em si mesma, uma confirmação de que Dilma Rousseff recomendou a sua ministra de Direitos Humanos para que se envolvesse plenamente na reconstrução da odisseia vivida por Goulart e seu eventual assassinato, além das possíveis tentativas fracassadas. Um dado político nada desprezível. A família de Jango, que assumiu a pesada tarefa de investigar o caso solitariamente durante anos, apoia a tese de que o plano para eliminá-lo foi urdido com a participação direta do escritório da CIA no Uruguai, para onde teria sido enviado o repressor brasileiro Sérgio Paranhos Fleury. Além de algumas evidências e documentos, os herdeiros do ex-presidente citam, para sustentar a ideia do envenenamento, o testemunho do ex-membro do serviço de inteligência uruguaio, Mário Neira Barreiro, atualmente encarcerado em um presídio de segurança máxima em Charqueadas, Rio Grande do Sul, que declarou ter sido parte da operação pela qual teriam sido colocadas pílulas letais entre os medicamentos de Goulart. A advogada Rosa Cardoso, integrante da Comissão Nacional da Verdade, conversou no sábado com a Carta Maior, sobre o relato do uruguaio com quem conversou há alguns meses.
Você atribui credibilidade às declarações do ex-agente?
Todos temos nossas reservas sobre Neira Barreiro, é verdade, mas considero que uma parte do que nos disse pode ser verdadeira e, além disso, coincide em alguns pontos com o que a família Goulart já descobriu e com o que nós levantamentos na investigação que estamos realizando.
Você acredita que Goulart foi assassinado?
Essa é uma possibilidade que tem que ser ponderada. Não podemos assegurar nada até investigar mais e a exumação pode aportar algo ou não, porque o estado de decomposição pode ser muito avançado. Exumar o corpo e fazer a pesquisa é um trabalho que demora um longo tempo, temos que ser pacientes.
Convidaram a equipe de antropologia forense argentina para acompanhar esse trabalho?
Certamente o faremos, assim como também outros especialistas internacionais.
Goulart e Perón vigiados
Nascido formalmente em 1975, o Plano Condor já atuava como rede de espionagem multinacional, sem levar esse nome de rapina, desde alguns anos, e uma de suas presas mais cobiçadas era João Goulart, informado papéis secretos encontrados por Carta Maior. Um desses documentos, com detalhes de uma conversa entre Goulart e o ex-presidente argentino Juan Perón, em 1973, traz o rótulo de “secreto” e o selo do Serviço Nacional de Informações brasileiro (SNI) e do Ciex, o aparato de inteligência montado na época pelo Itamaraty. Outros relatos mencionam que a Argentina de 1973 era uma plataforma de articulação política para o ex-mandatário “populista”.
“Estes documentos do período em que Goulart era perseguido e espionado na Argentina, dos quais você me fala, mostram que houve um plano perverso contra os democratas e aqueles que ameaçavam a permanência da ditadura”, observa a ministra Maria do Rosário.
Setores do governo brasileiro sustentam a hipótese de que Goulart era um moderado capaz de encabeçar uma coalizão pela restituição democrática, representando uma ameaça ao modelo de transição vigiada concebido, e finalmente aplicado, por Ernesto Geisel. Goulart e Juscelino Kubitschek, outro ex-presidente falecido em um acidente nebuloso em 1976, assim como o chileno Orlando Letelier, assassinado no mesmo ano, poderiam se fortalecer com a vitória do democrata Jimmy Carter.
O Plano Condor via com horror o retorno de líderes apoiados por Washington, como conta em uma correspondência de agosto de 1976, descoberta há 20 anos, enviada pelo então chefe da DINA chilena, Manuel Contreras, a seu colega na época, João Batista Figueiredo, depois promovido a presidente de fato.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
domingo, 5 de maio de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Tucano acusado de mandar matar 4 na chacina de Unaí se diz vítima
TUCANO ACUSADO DE MATAR 4 PESSOAS, MOTORISTA E TRÊS FISCAIS DO ESTADO NA CHACINA DE UNAÍ, CONTINUA LIVRE E É HOMENAGEADO
Da série: tucanos querem reduzir a idade penal, mas para quê?
Tucano acusado de mandar matar 4 na chacina de Unaí se diz vítima
Vi o MundoA Chacina de Unaí vai completar quase uma década sem julgamento.
No dia 28 de janeiro de 2004, uma denúncia anônima de trabalho
degradante no campo (forjada) levou três auditores fiscais do Ministério
do Traballho e o motorista deles para uma emboscada. Todos foram
executados com tiros na cabeça, a menos de 160 quiilômetros de Brasília.
Os assassinatos repercutiram dentro e fora do país.
Por pressão direta da Presidência da República, uma investigação
relâmpago descobriu os envolvidos nas execuções. Uma trama que envolve
hierarquia e poder.
Segundo o Ministério Público Federal, os irmãos Antério e Norberto
Mânica, os maiores produtores de feijão do país, seriam os mandantes.
Hugo Pimenta e José Aberto de Castro, o Zezinho, empresários de sucesso na produção de grãos, os intermediários.
Francisco Helder Pinheiro, conhecido como Chico Pinheiro, o homem que contratou os pistoleiros.
Erinaldo Silva e Rogério Alan Rocha, os matadores.
Willian de Miranda, motorista dos bandidos.
E Humberto dos Santos, o responsável por tentar apagar os rastros da quadrilha.
Antério Mânica, segundo o Ministério Público Federal um dos
mandantes da chacina, se elegeu duas vezes prefeito de Unaí concorrendo
pelo PSDB.
Sua declaração de bens na Justiça Eleitoral, em 2008, chegou perto dos 19 milhões de reais.
A primeira eleição aconteceu no ano do crime, mesmo sendo ele um dos suspeitos de mandar matar os servidores públicos.
Antério passou dois curtos períodos na cadeia.
As propriedades dele, com cerca de cinco mil hectares, produzem mais de 200 mil sacas de 60 quilos de feijão por safra.
Os Mânicas são descendentes de italianos. Chegaram ao Brasil no final de década de 40.
Hoje, Antério diz que praticamente não conversa com o irmão, Norberto, que mudou-se para o interior de Mato Grosso. (Texto completo)quinta-feira, 25 de abril de 2013
COMPENSA?
quinta-feira, 25 de abril de 2013
O crime compensa?...Arruda e Luiz Estevão anunciam volta à política em 2014
Condenado em 2013, a quatro anos de prisão por deixar de pagar R$ 58
milhões à Receita Federal entre 1997 e 1998, de tributos de sua
empresa OK, o ex-senador Luiz Estevão anunciou na sexta feira (19),
que vai deixar o PMDB para se filiar ao PRTB . O convite partiu do
presidente do partido, Levy Fidelix, que afirma ter convidado ao
ex-senador por ser seu amigo há muitos anos. Os direitos políticos do
ex senador estão cassados só até esse ano de 2014, o que o deixa
livre para concorrer eleição nas próximas eleições
Impunidade
Luiz Estevão também é acusado de envolvimento no desvio de quase R$ 170 milhões das obras do Fórum Trabalhista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. A acusação interrompeu a carreira política de Estevão, que, em junho de 2000, respondeu a 41 processos judiciais. Destes, 36 foram arquivados e 5 estão em andamento e teve o mandato de senador cassado depois de entregar um documento falso à CPI do Judiciário e negar relações com o magistrado.
Durante as investigações, o Estevão chegou a ser preso, assim como o ex-presidente do tribunal o juiz Nicolau dos Santos Neto, que acabou condenado a 26 anos de prisão, em regime fechado por corrupção, estelionato e peculato. No principal processo sobre o caso, Luiz Estevão foi condenado a 31 anos de prisão, mas continua em liberdade, beneficiado por recursos pendentes de análise..
Em 2000, o ex senador também foi preso pela Policia Federal sob as acusações, estão as de peculato, estelionato, formação de quadrilha, corrupção passiva e falsificação de documentos.
Arruda, de novo na cena do crime
O escândalo do TRT tem conexão direta com o ex governador do DF José Roberto Arruda(ex-DEM). Foi por causa dele que Arruda renunciou o seu mandato de senador em 2001. Estevão também protagonizou um outro caso. Ele junto com o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, foram acusados de violar o painel do Senado na votação sigilosa que levou à cassação de Estevão.
Arruda também vai voltar...
Impunidade
Luiz Estevão também é acusado de envolvimento no desvio de quase R$ 170 milhões das obras do Fórum Trabalhista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. A acusação interrompeu a carreira política de Estevão, que, em junho de 2000, respondeu a 41 processos judiciais. Destes, 36 foram arquivados e 5 estão em andamento e teve o mandato de senador cassado depois de entregar um documento falso à CPI do Judiciário e negar relações com o magistrado.
Durante as investigações, o Estevão chegou a ser preso, assim como o ex-presidente do tribunal o juiz Nicolau dos Santos Neto, que acabou condenado a 26 anos de prisão, em regime fechado por corrupção, estelionato e peculato. No principal processo sobre o caso, Luiz Estevão foi condenado a 31 anos de prisão, mas continua em liberdade, beneficiado por recursos pendentes de análise..
Em 2000, o ex senador também foi preso pela Policia Federal sob as acusações, estão as de peculato, estelionato, formação de quadrilha, corrupção passiva e falsificação de documentos.
Arruda, de novo na cena do crime
O escândalo do TRT tem conexão direta com o ex governador do DF José Roberto Arruda(ex-DEM). Foi por causa dele que Arruda renunciou o seu mandato de senador em 2001. Estevão também protagonizou um outro caso. Ele junto com o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, foram acusados de violar o painel do Senado na votação sigilosa que levou à cassação de Estevão.
Arruda também vai voltar...
Outro que esta fazendo planos para voltar á vida publica e ainda em 2014 é o ex governador do Distrito Federal José Roberto Arruda(ex-DEM). Depois de ser pego por corrupção na Operação Caixa de Pandora da Policia Federal, passar dois meses preso, de aparecer em um vídeo recebendo dinheiro publico no caso mensalão do DEM, Arruda encomendou duas pesquisas para saber quais são sua chance de vitoria na próxima eleição.
As pesquisas realizadas pelos instituto Exata e Instituto Dados, especializados em pesquisas eleitorais em Brasília, entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano, apontam Arruda como um dos favoritos nas eleições para o governo de Brasília em 2014.
Segundo afirma Elizabeth Flamínio, diretora do Instituto Dados, Arruda se mantém como um dos principais caciques da política brasiliense e tem pelo menos um terço dos eleitores, seria um dos candidatos mais fortes ao governo com volume de intenções de voto igual ou até maior que o do atual governador, Agnelo Queiroz (PT).
Sujo, mas com Ficha limpa
Arruda não se enquadra nas regras da Lei do Ficha Limpa por que o TRE do DF aplicou a punição ao ex-governador por ele ter deixado o DEM e o enquadrou na legislação eleitoral que trata de infidelidade partidária. Esse tipo de processo não proíbe um político de se candidatar nas eleições seguintes. E para piorar ainda mais, como ele não sofreu condenação no TRE ou TSE, nada impede que Arruda se candidate. Portanto, é ficha limpa
Apesar do ex governador ter ficha limpa para concorrer a eleição para governador, o mesmo não acontece na vida pessoal, Na Semana passada, Arruda foi condenado a mais de 5 anos de prisão por fraudes e desvio de dinheiro dos cofres públicos.
Além disso, em agosto do ano passado, o ex governador também foi condenado por violar, em 2001, o painel eletrônico do Senado. O ex-governador recorreu, e o caso está parado no Tribunal Regional Federal .. Arruda responde ainda duas ações por improbidade administrativa.É alvo também de uma investigação sobre desvio de quase R$ 9 milhões destinados ao patrocínio do jogo entre Brasil e Portugal, em 2009, no Distrito Federal.
E se o eleitor de Arruda achar pouco, ainda tem mais. O Ministério
Público do DF pediu o bloqueio dos bens de Arruda quando foi acusado de
comandar um esquema de desvio de dinheiro público para enriquecimento
pessoal e para a compra de apoio parlamentar, o chamado mensalão do DEM.
Na época, o Ministério Público Federal chegou a cogitar a possibilidade
de pedir intervenção do DF.
Mas, ao que parece, nada disso incomoda uma fatia do eleitorado do
Distrito Federal ouvido nas pesquisas. E, Arruda se diz pronto para
voltar a tomar conta dos cofres públicos...resta saber se os cidadãos
brasilienses vão dar as chaves dos cofres públicos outra vez nas mãos de
Arruda. É esperar para ver
segunda-feira, 22 de abril de 2013
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