POR QUE DILMA-2014 VAI PERDER A ELEIÇÃO!
O autor que deu título a postagem abaixo é Cesar Maia, um dos muitos jênios tucademos que existem. Em 2010 ele escreveu artigos, analíses, textos e mais textos afirmando que com certeza absoluta José Serra seria eleito no 1º turno da eleição. Bem...não vou nem comentar. A realidade fala por si. Leiam e divirtam-se com mais um delírio do carioca. kkkkk
2. Qualquer mapa georreferenciado mostra isso. Nem Lula em 2006, nem Dilma na garupa de Lula em 2010, se elegeriam sem o interior pobre somado à periferia social urbana. Mas numa democracia de público, o personagem é decisivo num processo eleitoral. Nesse sentido, ele deve representar, em sua coreografia, o eleitor que dá base à sua vitória.
3. Em 2010 Lula foi o candidato disfarçado de Dilma, a ponto de pesquisas identificarem percepções do eleitor que Dilma era a esposa de Lula. A democracia de bens de consumo e o crescimento do PIB pintaram o cenário eleitoral.
4. O ponto de inflexão agora é que, depois de 4 anos, Dilma não tem mais como vestir-se de Lula. Sendo ela um quadro político urbano de esquerda, firmou essa imagem, que procura aprofundar. Por isso vende tanto uma postura anti-ianque no episódio da espionagem. Reforça a imagem do ex-PT e do ex-Lula, exatamente onde o PT e Lula não têm mais hegemonia eleitoral. Reforça o passado.
5. As pesquisas atuais, uma vez georreferenciadas, mostram que os 35% de Dilma ainda sobrevivem pelas regiões do PT e de Lula pós-mensalão-2005. Mas assim mesmo numa curva declinante. Lula, Lula e Dilma, tiveram no primeiro turno 43% dos votos (2002, 2006, 2010). Esses 35% de intenções de voto um ano antes da eleição, sem que os adversários tenham sua visibilidade, com uma economia trôpega e com uma imagem outra vez urbana serão seu teto numa campanha eleitoral.
6. Mas ainda darão para chegar –mancando- no segundo turno. E –uma vez aí- qualquer um dos candidatos que passe para o segundo turno a vencerá, provavelmente com facilidade. Quem duvidar que teste em pesquisa trabalhando cenários e não o passado.
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