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domingo, 6 de setembro de 2015

Esqueçam o que ele escreveu, jamais o mal que fez ao país

Esqueçam o que ele escreveu, jamais o mal que fez ao país:



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Bem antes do próprio FHC pedir pra esquecerem o que tinha escrito, Millôr Fernandes já havia sentenciado que aquela produção sociológica era imprestável, logo, algo a esquecer.



No entanto, aquilo que o 'Príncipe da Privataria' fez enquanto político deve ficar na memória do país, da mesma forma como ficou na memória da Gran Bretanha a figura de Guy Fawkes, que tentou mandar pelos ares o parlamento britânico só porque os governantes da época eram de origem escocesa.



FHC, que se acha descendente de alguma nobreza usurpada em seus direitos divinos lá pelos idos de 1932, vive  a apontar o dedo sujo acusando Deus e o mundo de desonestidade. No entanto, como bem lembra Paulo Henrique Amorim, em livro que acaba de lançar, é talvez o mais nefasto governante que este país já teve.



Vejam só essas anotações de PHA;




AS CINCO MUDANÇAS CONSTITUCIONAIS PROMOVIDAS POR FHC:



1) Mudou o conceito de empresa nacional. A Constituição de 1988 havia estabelecido uma distinção entre empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro. As empresas de capital estrangeiro só poderiam explorar o subsolo brasileiro (minérios) com até 49% das ações das companhias mineradoras. A mudança enquadrou todas as empresas como brasileiras. A partir dessa mudança, as estrangeiras passaram a poder possuir 100% das ações. Ou seja, foi escancarado o subsolo brasileiro para as multinacionais, muito mais poderosas financeiramente do que as empresas nacionais. A Companhia Brasileira de Recursos Minerais havia estimado o patrimônio de minérios estratégicos brasileiros em US$ 13 trilhões. Apenas a companhia Vale do Rio Doce detinha direitos minerários de US$ 3 trilhões. FHC vendeu essa companhia por um valor inferior a que um milésimo do valor real estimado.



2) Quebrou o monopólio da navegação de cabotagem, permitindo que navios estrangeiros navegassem pelos rios brasileiros, transportando os minérios sem qualquer controle;



3) Quebrou o monopólio das telecomunicações, para privatizar a Telebrás por um preço abaixo da metade do que havia gastado na sua melhoria nos últimos 3 anos, ao prepará-la para ser desnacionalizada. Recebeu pagamento em títulos podres e privatizou um sistema estratégico de transmissão de informações. Desmontou o Centro de Pesquisas da empresa e abortou vários projetos estratégicos em andamento como capacitor ótico, fibra ótica e TV digital;



4) Quebrou o monopólio do gás canalizado e entregou a distribuição a empresas estrangeiras. Um exemplo é a estratégica Companhia de Gás de São Paulo, a COMGÁS, que foi vendida a preço vil para a British Gas e para a Shell. Não deixou a Petrobrás participar do leilão através da sua empresa distribuidora. Mais tarde, abriu parte do gasoduto Bolívia-Brasil para essa empresa e para a Enron, com ambas pagando menos da metade da tarifa paga pela Petrobrás, uma tarifa baseada na construção do Gasoduto, enquanto que as outras pagam uma tarifa baseada na taxa de ampliação;



5) Quebrou o Monopólio Estatal do Petróleo, através de uma emenda à Constituição de 1988, retirando o parágrafo primeiro, elaborado pelo diretor da AEPET, Guaracy Correa Porto, que estudava Direito e contou com a ajuda de seus professores na elaboração. O parágrafo extinto era um salvaguarda que impedia que o governo cedesse o petróleo como garantia da dívida externa do Brasil. FHC substituiu esse parágrafo por outro, permitindo que as atividades de exploração, produção, transporte, refino e importação fossem feitas por empresas estatais ou privadas. Ou seja, o monopólio poderia ser executado por várias empresas, mormente pelo cartel internacional.



Segundo o sociólogo tucano Antônio Lavareda, outro embusteiro travestido de cientista, o desgaste petista acabará induzindo o povo a eleger novamente um governante oriundo das fileiras do PSDB. É muito cinismo e nostalgia da colossal roubalheira que promoveram e sem a qual parece não conseguirem fazer política.


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