Petrobras07_Navio_Paraty
Fernando Brito, via Tijolaço
A “crise” da Petrobras, que insistentemente tem sido propagandeada pela mídia, é real?
É apenas uma jogada de negócios.
Na semana passada, a empresa apresentou resultados extraordinários, que pouca repercussão teve na imprensa. A produção de petróleo cresceu 4,2%, recuperando a redução provocada, no mês anterior, por paradas de manutenção em algumas plataformas, um processo que não terminou e que é vital para a segurança operacional dos campos.
O pré-sal bateu recorde de produção com 311 mil barris diários. E que logo irá cair também, com a entrada em operação plena do navio Cidade de Paraty, este da foto, que vai interligar e colocar em produção os poços do campo de Lula Nordeste, que progressivamente atingirá 120 mil barris diários de petróleo. Mais 11 novas plataformas entrarão em operação para a produção do pré-sal até o fim de 2016 e a produção de petróleo operada pela Petrobras na camada pré-sal, em 2017, passará de um milhão de barris de petróleo diários.
E o refino, que depende de forma vital da conclusão do Comperj, em Itaboraí, e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também atingiu recorde, com 2,17 mil barris/dia processados, sem aumento nas plantas de produção.
O discurso entreguista, que não funcionou em relação ao petróleo em 60 anos, agora apela para uma suposta “partidarização” da Petrobras, que a estaria tornando ineficiente.
Mas ineficiente em que diante de seus resultados?
O jogo é outro e visa enfraquecer o controle brasileiro sobre o pré-sal, que está garantido (clique aqui), e que representa uma galinha dos ovos de ouro em que todos querem botar a mão.