Postado originalmente em bloglimpinhoecheiroso:
Saul Leblon, via Carta Maior
Marina Silva sentou-se à direita da santíssima trindade dos mercados. Em amigável périplo pela mídia, a ex-senadora se declara uma convicta defensora do sacrossanto “tripé”. Que vem a ser uma espécie de enforcador à distância. Sendo o pescoço, a sociedade. E os mercados, a mão que controla a correia.
A coleira dentada permite que o dinheiro grosso submeta governos, partidos e demais instâncias sociais a um comando de desempenho monitorado por três variáveis.
A saber:
1. regime de metas de inflação, ancorado no chicote dos juros “teatrais”, se necessários, assevera Marina em flerte com o “choque” monetarista;
2. câmbio livre, leia-se, nenhum aroma de controle de capitais; vivemos, afinal, em um período de pouca volatilidade e incerteza global… e
3. o superávit “cheio” – o nome honesto disso, convenhamos, é arrocho fiscal: corte de investimentos públicos estratégicos para garantir o prato de lentilhas dos rentistas.
Ver original 785 mais palavras
Arquivado em:Sem categoria
from WordPress http://ift.tt/YiiIq6
via IFTTT
Nenhum comentário:
Postar um comentário