Dilma_Forbes_CapaFernando Brito, via Tijolaço
Descrita como “um poste” que não teria capacidade de governar, a presidenta Dilma Rousseff está dando um “cala a boca” de alta classe na direita brasileira.
A nova edição da lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista Forbes traz a brasileira como a segunda mulher mais poderosa do mundo. Fica atrás, apenas, da alemã Ângela Merkel que, com a crise econômica, passou de chanceler da Alemanha a chanceler da Europa, que lidera o ranking pela sétima vez em dez anos.
Dilma era a terceira colocada nas duas edições anteriores e tomou o lugar que era ocupado por Hillary Clinton, agora na quinta posição.
Na apresentação a revista fala dos desafios de Dilma em retomar taxas maiores de crescimento, de seu empenho em favor do empreendedorismo e que ela conta com um novo aliado, com a eleição de Roberto Azevêdo para a presidência da Organização Mundial do Comércio, este mês.
E a presidenta não é a única na lista. Pela segunda vez, aparece a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em 18° lugar, duas posições acima da que ocupava ano passado.
A Forbes é uma revista conservadoríssima, mas não é como a mídia brasileira que trata nossa presidenta como se fosse uma “coitada” que está no cargo sem poder de comando, espremida entre a figura de Lula e as pressões da base aliada.
Ou seja, a Forbes é de direita. E a nossa direita é burra.