Reportagem da “IstoÉ” diz que jogos ilegais de Cachoeira continuam funcionando em Goiás
Texto traz como exemplos as cidades de Valparaíso de Goiás e Formosa. Delegado Alexandre Lourenço, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado no Estado, foi consultado
Marcello Dantas
“A jogatina de Cachoeira não para” é o título de uma reportagem publicada pela revista “IstoÉ Independente”, em sua edição de número de 2247, que mostra a continuidade das atividades de casas de bingos ilegais que seriam comandadas pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Assinada pela jornalista Izabelle Torres,a publicação está disponível no site da revista e diz que policiais confirmam que a atuação do goiano “não parou”.
O texto traz como exemplo de que as atividades de jogos continuam a região do Entorno do Distrito Federal. Na periferia da cidade de Valparaíso de Goiás, a 184 km de Goiânia, teriam 22 máquinas de caça-níqueis “à disposição” de pessoas que se interessam em jogar. Lembrando que Carlinhos Cachoeira foi condenado a 39 anos e oito meses de prisão por diversos crimes – além de ter sido indicado como comandante da máfia dos caça-níqueis na região Centro-Oeste – a revista diz que “delegados envolvidos no combate aos jogos ilegais são unânimes em afirmar que casas como essa ainda são comandadas” por ele. Um dos consultados pela reportagem é Alexandre Lourenço, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado de Goiás.
O texto de Izabelle Torres também fala da cidade de Formosa, a 282 km de Goiânia, onde seis pessoas teriam “avisado” – mas sem afirmar quem seria o destino dessas informações – sobre o funcionamento das casas de jogos ilegais espalhadas em diferentes cidades do Entorno. A jornalista escreve que policiais consideram Carlinhos Cachoeira “um contraventor na ativa, que continua a acumular poder e a contar com as ramificações políticas do esquema de jogos ilegais montado por ele.”
Além de apontar que “pelo menos três casas” teriam sido “fechadas pela polícia nos últimos cinco meses” na região e trazer documentos sobre investigações, a publicação cita o irmão de Carlinhos Cachoeira, o Paulinho, como aquele que estaria tentando “alçar voo solo na contravenção.”
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