Sonegação no País alcança a marca de R$415 bilhões no ano
O País deixa de arrecadar R$415 bilhões por ano em tributos sonegados, o que corresponde a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), aponta estudo realizado pelo Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). O sindicato estabeleceu, neste estudo, indicadores para a evasão fiscal. No endereço eletrônicowww.sonegometro.com, é possível acompanhar o placar da sonegação fiscal em tempo real, bem como ter acesso a informações sobre justiça fiscal no Brasil.
O estudo demonstra o tamanho da evasão fiscal, e aponta para o fato de que este valor estimado de sonegação tributária é superior a tudo que foi arrecadado em 2011 de Imposto de Renda, que alcançou R$278,3 bilhões, ou a 90% do que foi arrecadado de tributos sobre Folhas e Salários (R$376,8 bilhões) e também representa quase metade do que foi tributado sobre Bens e Serviços, que foi R$720,1 bilhões.
Para chegar ao índice de sonegação, o estudo do Sinprofaz selecionou 13 tributos que correspondem ao 87,4% do total da arrecadação tributária no Brasil (IR, IPI, IOF, INSS, Cofins, CSLL, FGTS, ICMS, ISS, dentre outros).
Como aponta o estudo, a arrecadação brasileira poderia ser 23% maior, caso não houvesse evasão tributária. “Isso significa que, se não houvesse sonegação de impostos, o peso da carga tributária poderia ser reduzido em até 20% e ainda sim manter o mesmo nível de arrecadação”, destaca o presidente do Sinprofaz, Allan Titonelli Nunes. Para comparação, com o valor sonegado nos primeiros cinco meses do ano, seria possível incluir mais de 16 milhões de pessoas no programa Bolsa Família do governo federal ou construir mais de 120 quilômetros de estradas asfaltadas.
O Sonegômetro começou sua contagem no dia 1º de janeiro deste ano e até a data de seu lançamento terá atingido os R$170 bilhões. Além do lançamento oficial, a Sinprofaz está fazendo circular, em Brasília, um painel móvel com o placar da sonegação fiscal, para atrair a atenção da população para a questão, que é muito importante, e de forma inusitada.
De acordo com o estudo, a arrecadação brasileira poderia ser 23% maior caso fosse possível eliminar a evasão tributária. “Isso significa que, se não houvesse sonegação de impostos, o peso da carga tributária poderia ser reduzido em até 20% e ainda sim manter o mesmo nível de arrecadação”, destaca o presidente do Sinprofaz, Allan Titonelli Nunes. Para efeito de comparação, com o valor sonegado nos primeiros cinco meses do ano, seria possível construir mais de 120 km de estradas asfaltadas.
Para o presidente da Sinprofaz, “quando mais pessoas contribuem, temos uma maior disponibilidade de caixa para execução de políticas públicas”, diz ele, “ao mesmo tempo é necessário que se cobre mais eficiência do Estado na utilização dessas verbas”, conclui.
Para acompanhar a evolução da sonegação, acessewww.sonegometro.com.
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