CHE MOURA
Facebook, uma Ode à imbecilidade
Saturday, July 13, 2013, 7:13 pm
Ah, o Facebook, nem sei por onde começar. Afinal, o Facebook exime tanta coisa produtiva que aqui estou novamente, para discutir esta rede social tão fabulosa.
Já fui adicto ao Facebook, digamos. Não por muito tempo, é verdade, mas decidi desativar a minha conta por múltiplos motivos, os quais irei apontar e explanar.
Motivos:
- 1) O Facebook é uma merda;
- 2) No Facebook, todos são perfeitos. Daí surgem especialistas cibernéticos, com suas pesquisas infundadas, de que as pessoas ficam tristes, deprimidas com o Facebook, pois tal rede social causa inveja nas pessoas. Não sinto inveja de ninguém lá e, provavelmente fora dele também não. Sinto indignação, raiva, impotência ante a tanta babaquice postada em um só lugar. Não quero que as pessoas publiquem suas frustrações amorosas, econômicas, ou o número de vezes que tiveram impotência sexual. Contudo, não precisaria também, exaltar demasiadamente suas personalidades, seus anseios, seus familiares, - Quando na verdade, em sua maioria é mentira - , suas benesses e afins;
- 3) A mentira diária. Ali, seguidamente são postadas diversas frases, de grandes, excelentes escritores da história da literatura mundial. Nietzsche, Flaubert, Lispector, Freud, Dostoiévski, Nabokov. Bukowski, Wilde, enfim, dezenas de autores que, já falecidos, devem se revirar no caixão a cada post no Facebook. Porquê? Por que a maioria de suas frases, as quais circulam pelo Facebook, nunca foram escritas por tais autores;
- 4) A burrice no Facebook é ilimitada, menos a minha paciência, claro. Quando eu tinha esta porcaria de rede social, seguidamente lia alguns posts que, se me recordo bem, me faziam mal. Muitos erros de português sob o pretexto de que: “aaai, isso aqui não é Academia Brasileira de Letras, é só uma rede social.." Tudo bem, alguns erros são questionáveis e toleráveis, mas era cada uma, que… Mas retomando sobre a burrice Facebookiana, eram ( são, devem ser ainda) publicados alguns posts sem o devido conhecimento da coisa, digamos. Cria-se uma corrente sobre um sujeito e, tal corrente se dá por muitos vezes em outros perfis. Sem contar os dados científicos postados, só mentira, seja de política ou de qualquer outro tema, ciência, etc;
- 5) A privacidade, só enumerei aqui, mas não irei discorrer por considerar muito clichê;
- 6) O Facebook testa a nossa burrice, como na foto abaixo. Não insira a moeda, faça o log in;
7) No Facebook devemos ser amigos de todos, mesmo das pessoas que não suportamos. Daí, um gênio me diz: “Eu só aceito quem eu quero no meu Facebook, tenho personalidade, sou legal.." Tu vais negar o convite de amizade do teu chefe babaca? Do teu tio que há anos não vê? Daquele professor xarope da faculdade ? Daquele cara que dividiu a fila do banco contigo, hoje cedo, e pensa que é teu irmão de sangue?
Acima, explanei os principais motivos que me fazem odiar o Facebook. Outros resquícios de tais motivos, seriam: No Facebook não se pode discutir nada. Afinal, muitos dos que ali estão, não sabem, não conhecem o significado da palavra discutir. Pensam que discutir é gritar, afrontar, xingar e ofender. Quando alguém publica algo e, tu queres comentar ou curtir, o Facebook te proporciona tais opções. Entretanto, experimente comentar em algum post a tua opinião sobre o assunto postado. Ora, se você publica algo e não aceita divergência, não publique.
Ainda existem aqueles que só usam o Facebook, para assim, causar ou tentar causar inveja. Postam fotos de pratos requintados, viagens mirabolantes. Postar tais viagens e comidas exóticas é legal, sim. Mas muitos ali, apenas postam por fetiche mental, para tentar preencher a insignificância de suas vidas.
(…)
Existe também, o que denomino de “casal Facebook", aqueles que começam a namorar, ficam noivos ou até os que casam e, alteram toda a semana seus status de relacionamento.
Abaixo, a ilustração da pessoa que idolatra o Facebook, aquele que vive para tal, posta até quando vai ao banheiro, quando brigou com a mamãe, etc. Mais conhecido como Facebooker ou Faceburrista:
(…)
E, por fim, meus sinceros cumprimentos ao Facebook:
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